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Um dos meus pintores preferidos é Edward Hopper. A forma como os seus trabalhos representam a vida humana nas cidades e no campo, a solidão, o silêncio, o olhar sobre o deserto em que sobrevivemos, é de uma modernidade exasperante. A frieza do seu traço, o ar gelado dos personagens que aparecem nos seus quadros, fazem-me lembrar os homens e mulheres que Raymond Chandler utilizava para os seus policiais. E que hoje voltamos a encontrar nas ruas.
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