30.11.06

A geração do déficit


Há frases que continuam actuais. Mesmo mudando os regimes e os Governos. O país é o mesmo. E pouco muda. Dizia, em 1867, Eça de Queiroz: “Numa palavra, o deficit quer antes uma atenuação que uma salvação: a atenuação liberta-nos a todos; a salvação mata os vindouros; o desleixo mata-nos a nós e aos vindouros; se vamos agravar o deficit, se não andamos prudentemente na questão financeira, se lançamos indevidamente impostos, se não cortamos certas despesas, se não coibimos certas necessidades, preparamos a bancarrota para as gerações infelizes que hão-de vir”. Por isso, nem oito nem oitenta…

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