1.12.07

D'AQUÉM E D'ALÉM MAR


Nestes dias junto ao sofá continuo a ouvir, sem interrupções, uma grande canção: Quand tu ne m’aimeras plus de Jerome Attal com a voz perturbante de Melánie Jaubert. Consigo escutá-la 24 horas por dia. E é pouco! Num dia após greve, aquela que o Governo diz que só foi frequentada por 20% de funcionários, é obra! Cantemos, pois. Contra o estrangulamento da sociedade.

BOA NOTÍCIA

A Folha de S. Paulo (edição internacional) voltou a estar à venda em Portugal. Não a lia em papel desde a década de 80, quando era um jovem jornalista do Semanário, e me vi (com Eurico de Barros) na contingência de tomarmos conta do MAIS Semanário (suplemento cultural), após a debandada de chefes para o novo projecto de Robert Maxwell com o PS, que seria um diário chamado 24 Horas dirigido, falava-se na altura, por Carlos Cruz (resultado: Maxwell caiu do seu veleiro e afogou-se, o PS deu um passo à frente e dois à retaguarda e saiu a revista Face) . O director, o saudoso Vítor Cunha Rego, chamou-me um dia ao seu gabinete, eu tremi como varas verdes, e ele sossegou-me. Disse-me: Fernando, se tiver algum problema, tem aí a Folha de S. Paulo, de que temos o exclusivo. Nas próximas semanas, até se refazer a equipa, utilize-a à vontade. A Folha tornou-se, para mim uma leitura diária e nela aprendi uma nova respiração de escrita da língua portuguesa. Lê-la na Internet é bom, folheá-la é melhor. Apenas faltam os suplementos…

Petróleo, pois claro

É na Folha que se fala do acordo entre a Petrobras, Braskem e Unipar para que a petrolífera brasileira aumente a sua presença no sector petroquímico brasileiro. A GALP tem interesse nisto?

Chineses por aí

A China e a Europa andam aos beijos. Taiwan, pelos vistos, é o elo mais fraco. Mas talvez convenha pensar numa realidade que o Financial Times referenciava há uns dias: as grandes empresas chinesas, que já podem investir no estrangeiro, estão a comprar imobiliário nos EUA, aproveitando a crise do “subprime”. Dólares e euros não lhes faltam…

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