11.1.07

Loja gourmet

O Governo tornou-se uma mercearia fina: acha que o país deve ser uma loja de conveniência com aspecto de gourmet. Por isso preza a eficiência e clama que se há gente a mais ela devia ser dispensada. A retórica governamental é bonita, mas é pena não a aplicar. Um administrador da CP andou cinco anos sem ter nada que fazer e a receber o seu soldo. Parece que o único problema do país são os que ganham magros salários. Manuel Maria Carrilho saíu da Câmara de Lisboa, porque tem não sei quantos cargos políticos e não sobra tempo para se dedicar a todos. Surge como um sofredor, embora tudo estivesse combinado dentro do PS há muitos meses. Pelos vistos não há gente a mais: existem são cargos insuficientes para algumas pessoas. E, noutros casos, dinheiro em excesso. E viva o combate ao défice, pois claro!

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