17.2.07
Memórias infinitas
Gosto de ler livros sobre o passado. De países, de pessoas, de acontecimentos. Por isso não posso deixar de ficar a pensar num belo texto de Raúl Rivero no "El Mundo" de hoje. Sobre o escritor turco Orhan Pamuk. Como é abandonar Istambul, levar na bagagem a memória fragmetada dos cinco sentidos da vida, isto tudo para ser livre e convervar a vida? Como é estilhaçar o nosso passado e tentar colocar os cacos num outro mundo, que poderá ter outros espinhos? Ler Pamuk é entender isso, em cidades que foram zonas francas entre mundos diferentes. E que hoje colocaram minas debaixo dos pés de quem trocava ali ideias. Livremente.
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