11.6.07

Lino prá Ota!

Mário Lino é um ministro convencido. Foi agora vencido pelo campo de tiro de Alcochete. Mas continua a não se convencer que a sua teimosia em teimar descobrir que as agulhas no palheiro do Sul tinham mais do que camelos. Lino é o alvo do campo de tiro de Alcochete. Este acerta nele em cheio e de ricochete em Sócrates. A CIP ri. Cavaco Silva esfrega as mãos. Só ele continua a sua tonteria kamikaze. Vai estatelar-se na Ota. Mais todos os interesses que ali já aterraram à espera dos lucros, da venda de terrenos ao Estado e dos campos de golfe e de hotéis que já há a sul. O Grupo Espírito Santo e Belmiro (este, por muitas mais razões) riem com o convencimento de Lino. Os seus interesses turísticos, mais sólidos a sul dos que o dos patos bravos da Ota, riem melhor, porque riem no fim. Os lisboetas podem sorrir. E Lino pode muito bem sair no apeadeeiro da Ota. E dizer adeus ao Governo. Já é, apenas, uma anedota enquanto ministro com a pasta da Ota.

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